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Influência da Radiestesia Genética nos padrões cerebrais

Atualizado: 1 de ago. de 2020

INFLUÊNCIA DA RADIESTESIA GENÉTICA NOS PADRÕES QUANTITATIVOS DOS RITMOS ALFA E BETA, EVIDENCIADA POR MAPEAMENTO CEREBRAL

Patrícia Bortone, Caio César Benetti Filho e Colaboradores; Fevereiro, 2020, São Paulo, Brasil.

Falando um pouco da História da Radiestesia:

Termo criado por A.A. Bouly, na década de 1930, a radiestesia se refere ao estudo científico de dowsing, ou seja, a capacidade natural de todo ser humano de permitir que as respostas a questões cuidadosas e logicamente construídas possam ser acessadas pela parte não racional da mente, por meio de reflexos inconscientes1.

A palavra radiestesia é derivada das palavras radius, proveniente do latim, cujo significado é radiação/raio, e aisthesis, originária do grego, significando sensibilidade à captação. Apoiando-se no conceito de que todas as formas animadas, inanimadas, materiais, entre outras emitem algum tipo de onda ou frequência, a radiestesia tem como base a telepatia. Este fenômeno, muito antigo nas experiências psíquicas humanas, sempre esteve envolvido em mistérios, assumindo características místicas e transcendentes.

As imagens evidenciam um “hábito” de busca de nascentes de água e a “definição” de homem como antena.

Segundo o padre italiano, médico e radiestesista Bortone (1978) “a radiestesia é a arte de estimular a ‘intuição’ a fim de descobrirmos o que não diretamente sentimos para auxiliarmos a compreensão de sensações e até doenças que a biologia ainda não explicou ou diagnosticou”.

A partir de 1940, com a disseminação de pesquisas relacionadas aos fenômenos da Física Quântica, observou-se a existência de algo além da matéria interferindo nas leis da Física. Essa comunicação instantânea e espontânea cérebro-cérebro é, muitas vezes, considerada uma simples coincidência. No entanto, dados do estudo sobre comunicação cérebro-cérebro, conduzido Grau et al (2014), demonstraram que a informação pode ser transmitida, com sucesso, a grandes distâncias entre dois cérebros humanos, aproveitando diferentes caminhos na mente.

Segundo os autores, as principais diferenças de seu trabalho em relação às pesquisas anteriores de cérebro para cérebro são: o uso de indivíduos emissores e receptores humanos; o uso de tecnologia totalmente não invasiva; e a natureza consciente do conteúdo comunicado. De fato, os autores sugerem usar o termo transmissão de mente para mente, em oposição a cérebro para cérebro, pois tanto a origem quanto o destino da comunicação envolvem a atividade consciente dos indivíduos2.

Yin et al (2017), por sua vez, relatam em estudo terem alcançado um tipo de comunicação quântica, denominada comunicação contrafactual. Nesse caso, nenhuma partícula viaja entre dois receptores. Há muito tempo, físicos teóricos consideravam essa forma de comunicação possível.

Com base neste efeito, a comunicação quântica contrafatual é definida como a transferência de um estado quântico de um local para outro sem qualquer partícula quântica ou clássica sendo transmitida entre eles. Isso explica o funcionamento de sistemas telepáticos entre os seres humanos. Dessa forma, o radiestesista treinado se torna uma antena de captação das mais variadas frequências de energia, utilizando a radiestesia como instrumento valioso para o diagnóstico e o tratamento de pessoas, assim como animais, plantas e edificações.

Alinhada aos conceitos de radiestesia de Bortone (1978), a Radiestesia Genética (RadGen) defende que a técnica independe da cultura do terapeuta, constituindo um campo aberto a todos. Sugere-se, com isso, que 70% a 80% das pessoas é dotada de um senso radiestésico desenvolvido, capaz de ser treinado para que seja aprimorado com o propósito de auxiliar a humanidade2.


Definição de Radiestesia Genética (RadGen)

A RadGen é uma técnica completa e dinâmica, baseada em energia receptiva e focalizatória, que utiliza pêndulos e gráficos de onda para diagnósticos e tratamentos físicos e energéticos de quaisquer elementos existentes, agindo no comportamento dos genes dos seres vivos e na energia dos seres inanimados, abrangendo desde uma causa física até desordens causadas por antepassados dos voluntários. Seja no nível físico, mental, emocional ou energético, tudo é transmutado em tratamentos quânticos e gráficos próprios.

Por meio de um método diagnóstico “diferente” do convencional, a RadGen pode detectar e tratar a vibração de antepassados, vista na forma de DNA energético, que difere do genético. Entende-se como DNA energético aquele em que a energia passa pelo DNA do ser humano, fazendo com que os descendentes “carreguem” as energias de seus antepassados. A técnica foi denominada RadGen, justamente por conseguir alcançar tanto o DNA genético (transformação da matéria) quanto o energético (transformação da frequência mental da pessoa e interações energéticas de seus antepassados e outras pessoas que “dependem” da sua energia), conforme ilustrado na figura abaixo.

Por se tratar de uma ação de cuidado transversal, produto da sinergia entre uma prática tradicional e o conhecimento cientifico moderno, a RadGen está alinhada ao campo das Práticas Integrativas e Complementares (PIC), que contempla os sistemas médicos complexos e os recursos terapêuticos, também denominados de Medicina Tradicional e Complementar/Alternativa (MT/MCA) pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Esses sistemas e recursos envolvem abordagens que buscam estimular os mecanismos naturais de prevenção de agravos e recuperação da saúde por meio de ações eficazes e seguras, com ênfase na integração do ser humano ao meio ambiente e à sociedade.

Respaldado pelas diretrizes da OMS, o Ministério da Saúde aprovou, no dia 3 de maio de 2006, a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PNPIC), por meio da Portaria GM/MS no 971, inserida na Política Nacional de Humanização. Atualmente, a lista do Ministério da Saúde conta com 29 PICs, relacionadas a diversos recursos terapêuticos semelhantes a RadGen, que também oferece como vantagem a possibilidade de ser aplicada à distância, sendo seu uso limitado somente pelo potencial criativo do pesquisador. Integram hoje a lista de Práticas Integrativas Complementares (PICs) mencionadas pelo Ministério da Saúde8:

Acupuntura;

Homeopatia;

Fitoterapia;

Antroposofia;

Termalismo;

Arteterapia;

Ayurveda;

Biodança;

Dança Circular;

Meditação;

Musicoterapia;

Naturoterapia;

Osteopatia;

Quiropraxia;

Reflexoterapia;

Reiki;

Shantala;

Terapia Comunitária Integrativa;

Ioga;

Apiterapia;

Aromaterapia;

Bioenergética;

Constelação Familiar;

Cromoterapia;

Geoterapia;

Hipnoterapia;

Imposição de mãos;

Ozonioterapia;

Terapia de Florais.


Seguindo as linhas metalistas do Reiki, Imposição de mãos, Bioenergética, dentre as PICs, a RadGen coloca-se na mesma lista desta sequência de terapias já inclusas, sendo uma forte candidata a nova terapia nesta portaria.

A relevância da técnica RadGen pode ser validada de diferentes formas, sendo o mapeamento cerebral o método selecionado para este estudo. Técnica digital não invasiva de auxílio diagnóstico, o mapeamento cerebral corresponde ao processamento computadorizado de sinais elétricos emitidos pelo cérebro. Por meio deste equipamento mapas topográficos coloridos da atividade eletroencefalográfica captada sobre o escalpo são gerados. Depois de passar por um microcomputador, que realiza uma análise quantitativa de várias faixas de frequência, o eletroencefalograma (EEG) pode ser visualizado em um monitor colorido (EEG digital). Este método, mapeamento, tem demonstrado eficiência em diversas doenças neurológicas e psiquiátricas, devendo ser sempre realizado conjuntamente com o EEG digital9.

O conhecimento da composição de frequências da atividade elétrica cerebral é fundamental tanto em pesquisa quanto em aplicações clínicas do EEG. A análise quantitativa da atividade elétrica cerebral (EEGq) utiliza recursos da informática na avaliação do EEG e permite quantificação dos dados. A contribuição da perspectiva quantitativa é importante, pois o EEG convencional é baseado no exame visual do traçado, correspondendo, portanto, a um componente subjetivo significativo10.

Por quê fizemos este trabalho?

Este estudo tem o objetivo de observar as possíveis alterações ou rearranjos nos padrões quantitativos e qualitativos das faixas de frequências em Hz (padrão α de 8-13, Padrão β de 14-30 Hz), evidenciadas por mapeamentos cerebrais obtidos em estudos eletrográficos captados sobre o escalpo em voluntários sem patologias específicas em condições definidas nos métodos.

Como fizemos a pesquisa?

Trinta voluntários, do sexo feminino (21 mulheres) e masculino (9 homens), com idade entre 13 e 62 anos, participaram deste estudo, realizado no período de maio de 2017 a dezembro de 2019. Todos os participantes assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) antes de serem submetidos a um mapeamento cerebral prévio e um posterior intercalados por um atendimento em Radiestesia Genética. Cada voluntário foi submetido a dois exames de mapeamento cerebral em um total de 60 mapeamentos.

Orientados a não comparecerem em jejum e a não consumirem nenhum tipo de alimento no intervalo entre exames, os participantes passaram por avaliações eletroencefalográficas e de interpretações em mapeamento cerebral realizadas pelo equipamento BRAIN-WAVE II, da marca Neurovirtual. Eletrodos no escalpo foram utilizados de acordo com o padrão internacional 10-20; análise frequencial de ritmo alfa 8 a 13Hz; beta 14 a 22Hz; theta 4 a 8 Hz; delta inferior a 4Hz, e padrão de amplitude baixa < 70µV; média < 100µV; e alta > 100µV.

Colocação de eletrodos no Sistema Internacional 10-20.


Realização do Mapeamento Cerebral

Não houve anamnese com o terapeuta, assim como nenhum outro tipo de contato com os participantes entre os exames. Os laudos foram emitidos por um único profissional, especialista em Neurofisiologia e Eletroencefalografia, e as imagens geradas como produto da análise do equipamento utilizado. Sendo assim, nenhuma análise foi subjetiva.

As sessões RadGen foram realizadas à distância, ou seja, os participantes não mantiveram contato direto com o terapeuta durante o processo. Esse contato ocorreu por meio de campos mórficos eletromagnéticos. Neste caso, cada participante, individualmente, fornece informações pessoais (nome, data de nascimento e endereço), fazendo com que, durante o atendimento, seu supra-consciente se conecte ao supra-consciente do terapeuta. Com isso, a energia sutil emitida é captada e se expressa em micromovimentos realizados por um pêndulo. O equipamento, utilizado pelo terapeuta, indica o diagnóstico e o tratamento sob a forma de semicírculos direcionados a gráficos de ondas de formas.


O que conseguimos observar?

De acordo com o mapeamento cerebral dos participantes, os ritmos alfa, anteriores à aplicação da RadGen, se mantinham na frequência 8 a 13Hz, com uma amplitude média de 70 µV, enquanto que os ritmos beta permaneciam em 21/22 Hz, abaixo de 70 µV. Após a aplicação da RadGen, 27 voluntários registraram um ritmo alfa mais estruturado e definido (90%), com padrão de amplitude acima de 100 µV e frequência similar à observada antes do tratamento, conforme mostram as figuras abaixo.

Figuras: Acima ondas α não estruturadas e com frequência normal. Abaixo, observar a melhor estrutura nas mesmas ondas (o “desenho” fica mais evidente).

Figura acima: Mapeamento antes do atendimento em RadGen. Observar o padrão mais evidente de graduação de amarelo a vermelho o que se refere a padrão de ativação cortical normal.

Figura abaixo: Mapeamento pós atendimento RadGen. Observar a mudança do padrão para tons de azul. Evidencia-se um padrão de relaxamento.


Discutindo os Resultados, Concluindo e Sugerindo Novas Perspectivas

O comparativo dos resultados obtidos no mapeamento cerebral dos 30 voluntários avaliados revelou que, após o atendimento em RadGen, o ritmo alfa se mostrou mais estruturado e definido, enquanto o beta apresentou um padrão frequencial reduzido. Padrões epileptiformes observados antes da sessão de RadGen, por sua vez, não foram observados em cerca de 93% dos participantes na sessão posterior.

O traçado normal de um mapeamento cerebral em vigília apresenta um ritmo alfa dominantemente posterior, simétrico, estruturado e reativo, com frequência entre 8 e 13 Hz e amplitude em torno de 70-80 µV. A atividade alfa apresenta maior amplitude em momentos de relaxamento, em que as pessoas permanecem com os olhos fechados sem adormecer. Sendo assim, é possível que a melhora na estrutura observada nos voluntários após o atendimento em RadGen esteja relacionada a um estado de maior relaxamento, promovido pelo tratamento, considerando-se que as condições durante o momento exame não foram alteradas11.

O ritmo beta registrou frequências na faixa dos 14 Hz aos 30 Hz, raramente alcançando os 50 Hz. O registro das ondas beta pode ser melhor evidenciado nas regiões frontal e parietal, apresentando amplitude menores que 30 µV. Ondas beta surgem quando há ativação intensa do sistema nervoso central ou durante um estado de focalização/concentração. É a atividade principal em vigília. Após o atendimento em RadGen, foi observada uma diminuição na frequência dessas ondas, comprovando o estado de relaxamento mantendo o estado de vigília.

Além disso, sabe-se que atividade epileptiforme é observada em quase 50% dos traçados eletroencefalográficos sem correlação clínica, na ausência de crises epilépticas12, assim como ocorreu em 46% dos participantes deste estudo. Após a tendimento em RadGen, no entanto, um dos voluntários avaliados apresentou padrões epileptiformes aumentados de forma significativa, mas sem apresentar qualquer manifestação clínica. Não foi encontrada na literatura nenhum caso similar a esse, indicando a necessidade de estudos mais aprofundados sobre o tema.

No período posterior ao atendimento em RadGen, os traçados eletroencefalográficos dos voluntários se mantiveram dentro dos limites de normalidade, exibindo, porém, alterações de frequência e estrutura, que indicam um estado de maior relaxamento. Esses achados iniciais destacam uma alteração dos traçados bioelétrico-corticais, provocada pela RadGen, que pode ser aplicada como prática complementar em casos de ansiedade e depressão. Estudos posteriores deverão ser conduzidos com o objetivo de aprofundar e ampliar o conhecimento sobre os efeitos da RadGen.

Nos primeiros exames, houve cautela no desenvolvimento e na condução deste estudo, pois nenhum estudo semelhante foi anteriormente realizado. A partir da sequência de mapeamentos, com rearranjos evidentes após o atendimento em RadGen, foi possível evidenciar claramente a ação imediata desta terapia. Durante o intervalo de apenas uma hora, foram registradas uma diminuição de frequências, uma adequação de idades cronológicas e uma redução de eventos epileptiformes. Isso comprova que os dados iniciais são promissores, gerando possiblidades para a realização de estudos mais específicos sobre doenças. A relação entre atividade cortical e padrão de ansiedade e depressão já foi amplamente relatada em muitos estudos. Na grande maioria dos traçados pós atendimento em RadGen ocorreu evidente diminuição da frequência dos rimos beta o que está relacionado a relaxamento e controle da ansiedade. Estudos sobre a RadGen, portanto, continuarão ser conduzidos, com o objetivo maior de tornar essa terapia reconhecida e integrante das Práticas Integrativas e Complementares.

7. REFERÊNCIAS

1. McCarney R, Fisher P, Spink F, Flint G, van Haselen R. Can homeopaths detect homeopathic medicines by dowsing? A randomized, double-blind, placebo-controlled trial. J. R. Soc. Med. 2002; 95(4):189-191.

2. Bortone F. La radiestesia applicata ala medicina. Itália: Vannini Editrice; 1978.

3. Grau C, Ginhoux R, Riera A, Nguyen TL, Chauvat H, Berg M, et al. Conscious brain-to-brain communication in humans using non-invasive technologies. PLoS One. 2014; 9(8): e105225.

4. Yin J, Cao Y, Li YH, Liao SK, Zhang L, Ren JG, et al. Satellite-based entanglement distribution over 1200 kilometers. Science. 2017; 356 (6343): 1140-44.

5. Misra B, Sudarshan ECG. The Zeno’s paradox in quantum theory. J. Math. Phys. 1977; 18(4):756-63.

6. Radiestesia Genética. ​O que é Radiestesia? [Internet]. São Paulo: Radiestesia Genética; 2019 [citado em 2020 Jan 09]. Disponível em: https://www.radiestesiagenetica.com.br/o-que--radiestesia.

7. Guillé E. Le langage vibratoire de la vie: l’alchimie de la vie novembre. 2a ed. Français:Editions du Rocher; 1990.

8. Brasil. Ministério da Saúde. Política Nacional de Humanização – HumanizaSUS [Internet]. Brasília: Ministério da Saúde; 2019 [citado em 2019 Dec 28]. Disponível em: http://www.saude.gov.br/saude-de-a-z/projeto-lean-nas-emergencias/693-acoes-e-programas/40038-humanizasus.

9. Silva DF, Lima MM, Anghinah R, Lima JGC. Mapeamento cerebral. Rev. Neurociências [Internet], 1995 [citado em 2019 Dec 28]; 3(1), 11-18. Disponível em: https://periodicos.unifesp.br/index.php/neurociencias/article/view/9026.

10. Kelmann G; Bernardo WM. O eletroencefalograma com mapeamento cerebral é superior ao eletroencefalograma tradicional no diagnóstico de patologias neurológicas? Rev. Assoc. Med. Bras. (São Paulo). 2012; 58(1):10.

11. Britton JW, Frey LC, Hopp JL et al., autores; St. Louis EK, Frey LC, editores. Electroencephalography (EEG): An introductory text and atlas of normal and abnormal findings in adults, children, and infants [Internet]. Chicago: American Epilepsy Society; 2016. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK390354/

12. Aminoff MJ. Aminoff's electrodiagnosis in clinical neurology. 6a ed. Estados Unidos: Elsevier Saunders; 2012.


  • Trabalho de Conclusão de Curso da Pós Graduação de Bases de Saúde Integrativa e Bem-estar do Hospital Israelita Albert Einstein, em 2020, registrado pelo MEC.

  • Todos os direitos da autora Patricia Bortone.

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